Ao sol-pôr

Hoje vou voltar ao meu velho caderno, que ultimamente, tem ficado um pouco esquecido, deixo mais uma das suas folhas, para os amigos que gostam de as ler, quem não gosta não há problema, é só passar à frente, eu estou apenas a passar um pouco do meu tempo, e se com isso conseguir que alguns de vós se distraiam um pouco, já me dou por feliz, para nos dar que pensar, já basta a vida.

Ao sol-pôr.
Ao sol-pôr, e junto ao mar
sento-me a admirar, esta beleza sem fim
Como ele sabe ser meigo
como sabe acarinhar, tem uma doçura tal
que.........não tem sal, este mar.
Ao sol-pôr, eu vejo as ondas
vêm a ralhar, baixinho
mas ao chegar junto às rochas
toda a bravura se acalma
e rebentam com carinho.
Aqui reina a calma e a paz
com os raios de sol a brilhar
se não é o paraíso
decerto estou a sonhar.
Ao sol-pôr e junto ao mar
sentei-me e a meditar, fui deitar contas à vida
e dei por mim a pensar, não mais me preocupar
com o que pode surgir
a vida vai-se no tempo
e só vou ficar por cá
o que o tempo permitir.
O ontem já se passou
mas para a história ficou
o bem ou mal praticado
que depois será lembrado
por quem nos vai suceder
ficando assim a saber
o que foi o seu passado.
O hoje é já e agora, e que seja ponto assente
o que passar desta hora, já não pertence ao presente
basta apenas um minuto
tudo fica no oculto
já não sabemos mais nada
se vamos ter alegria
se vivemos mais um dia
se partimos.....na madrugada.
Amanhã já é futuro
pode ser brilhante ou escuro
não adianta pensar, ninguém vai adivinhar
o tempo é que vai ditar
o que nos tem reservado
o ontem já foi passado
o futuro não nos pertence
e pensar adiantado… pode não dar resultado
ser tempo dado perdido, mas será bem recebido
o tempo que nos restar.
Por mim fico por aqui, continuo a meditar
ao sol-pôr.....e junto ao mar.



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