Perdi-me de Mim
Hoje talvez por influência do tempo que está (ou do tempo que eu já tenho) ao mexer no meu velho caderno reparei nestas linhas que vou partilhar convosco.
Perdi-me de mim
Num dia de nevoeiro
Sem outra razão, eu culpei o sol
Chamei-lhe de traiçoeiro
Brilhava para o mundo inteiro
Vestiu de negro para mim
Perdi-me de mim
Corri e saltei, nem sei se chorei
Talvez não
Só queria arranjar
Para já não sei como
A melhor maneira
O melhor atalho, para me encontrar
Perdi-me de mim
Neste caminhar, já não me conheço
Não sou quem pareço
Já não sei quem sou
Nem para onde vou
Mas quero voltar
Quero voltar para mim
Quero voltar a ser...aquela
Que tinha a mania
Jurava que sabia
E que tinha força e garra
Para enfrentar a vida
Sem pensar sequer
Em se dar por vencida.
Num dia de nevoeiro
Sem outra razão, eu culpei o sol
Chamei-lhe de traiçoeiro
Brilhava para o mundo inteiro
Vestiu de negro para mim
Perdi-me de mim
Corri e saltei, nem sei se chorei
Talvez não
Só queria arranjar
Para já não sei como
A melhor maneira
O melhor atalho, para me encontrar
Perdi-me de mim
Neste caminhar, já não me conheço
Não sou quem pareço
Já não sei quem sou
Nem para onde vou
Mas quero voltar
Quero voltar para mim
Quero voltar a ser...aquela
Que tinha a mania
Jurava que sabia
E que tinha força e garra
Para enfrentar a vida
Sem pensar sequer
Em se dar por vencida.
Felizmente (encontrei-me) e é por isso que estou a partilhar convosco estas linhas. A vida é isto mesmo: momentos, uns bons outros maus e outros assim, assim.
Que
sejamos capazes de os aceitar e enfrentar, a falta de saúde é sempre o lado
mais medonho das nossas vidas.
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